2024-08-10 HaiPress
Pesquisadores encontram planta marinha de 1.400 anos na Finlândia — Foto: Reprodução/Pekka Tuuri
GERADO EM: 10/08/2024 - 04:01
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Uma planta marinha de 1.403 anos,a mais antiga já conhecida até agora,foi descoberta nas costas da Finlândia graças a um novo método científico,informou à AFP o pesquisador que liderou o estudo. Uma equipe de pesquisadores de Kiel e Oldemburgo (Alemanha),Davis (Estados Unidos) e Londres conseguiu determinar a idade de uma zostera,um tipo de pradaria submarina,medindo o número de mutações genéticas desses organismos,que se reproduzem infinitamente por clonagem.
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"É a primeira estimativa realmente confiável da idade de um clone",explicou à AFP Thorsten Reusch,o pesquisador que liderou o estudo publicado em junho na revista Nature Ecology & Evolution.
Graças ao método do "relógio genético",os pesquisadores estudaram 20 populações de zostera em todo o mundo e encontraram,nas águas costeiras do Mar Báltico,em frente à Finlândia,uma planta com 1.403 anos de idade.
Segundo o pesquisador,determinar a idade dessas pradarias marinhas revela informações sobre o funcionamento dos ecossistemas e os processos de envelhecimento no mundo natural.
"É interessante compreender como as plantas evitam os sintomas de envelhecimento por milhares de anos. Isso pode nos dar pistas sobre como lidar com o envelhecimento em seres humanos",destacou Reusch,um ecólogo marinho e biólogo evolutivo do centro Geomar,em Kiel.
No futuro,graças a este novo método,podem ser descobertas plantas aquáticas ainda mais antigas,"de 10.000 anos ou mais",aponta o cientista.
As populações de zostera se reproduzem através de flores,sementes e rizomas nos sedimentos,e constituem ambientes marinhos importantes para outros organismos,pois armazenam dióxido de carbono em seus caules e raízes.
Trata-se do "ecossistema mais valioso do Mar Báltico",afirma Reusch.
Apesar de sua resistência e idade impressionante,a zostera é uma espécie ameaçada no Mar Báltico,cujas águas rasas e salobras são rodeadas por Alemanha,Polônia,Finlândia,Suécia,os Estados Bálticos e Rússia.
A poluição por nutrientes provenientes de indústrias como a agricultura e a silvicultura,juntamente com o aumento da temperatura do mar devido às mudanças climáticas,ameaça gravemente sua população.
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Cientistas encontram quatro tipos de dinossauros na Patagônia chilena — Foto: INACH / AFP
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Após recolherem fósseis em Cerro Guido,perto da fronteira com a Argentina,em 2021,os cientistas analisaram os restos em laboratório — Foto: INACH / AFP
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Eles conseguiram constatar que pertenciam a dinossauros que não haviam sido identificados antes no local — Foto: INACH / AFP
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Descobertas representam o registro fóssil mais ao sul deste tipo de dinossauro fora da Antártica — Foto: INACH / AFP
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A nova descoberta foi realizada pelo Inach,em colaboração com pesquisadores da Universidade do Chile e da Universidade do Texas,nos Estados Unidos — Foto: INACH / AFP
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Eles conseguiram identificar restos de quatro tipos de dinossauros,entre eles dentes e partes ósseas pós-cranianas de um megaraptor — Foto: INACH / AFP
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Publicidade Descobertas representam registro fóssil mais ao sul deste tipo de animal fora da Antártica