2024-08-28 HaiPress
Segundo um comunicado hoje divulgado pela construtora na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM),nos primeiros seis meses do ano,o resultado líquido atribuível ao grupo foi de 49 milhões de euros,"o que representa uma melhoria de 65%".
No período em análise,o volume de negócios ascendeu 7%,comparativamente ao primeiro semestre de 2023,fixando-se em 2.732 milhões de euros.
O resultado antes de impostos,juros,depreciações e amortizações (EBITDA),por seu turno,situou-se em 396 milhões de euros,acima dos 352 milhões de euros registados no período homólogo.
"Destaca-se o crescimento de 7% na atividade e de 13% no EBITDA no negócio de engenharia e construção,registando uma margem de EBITDA de 14%,um dos melhores registos entre as congéneres europeias da indústria de infraestruturas,com a região da América Latina a ser o maior contribuidor em faturação e EBITDA",lê-se no documento.
A carteira de encomendas do grupo cresceu 6%,face a dezembro de 2023,para 13.700 milhões de euros,uma evolução justificada com a celebração de contratos de "dimensão média superior,de longo prazo".
Segundo a mesma nota,o nível em que se encontra a carteira de encomendas permite "reforçar a convicção no cumprimento" dos objetivos para 2024 e dar sequência a um "ciclo virtuoso de crescimento sustentável" para o grupo.
Na terça-feira,as ações da Mota-Engil avançaram 0,70% na bolsa de Lisboa para 3,45 euros.