2024-11-13 HaiPress
Museu de Arte Moderna,no Rio: sede da cúpula do G20 — Foto: Mauro Pimentel/AFP
Sede da cúpula de chefes de Estado do G20 (e de outros eventos oficiais do bloco),o Rio de Janeiro vai registrar em sua economia um movimento de quase R$ 600 milhões graças ao encontro diplomático. A projeção é do estudo inédito “G20 em Dados”,elaborado pela gestão de Eduardo Paes na prefeitura carioca. Ele revela uma série de superlativos envolvidos no mega evento. Aos números:
* 42 eventos oficiais do G20 na capital fluminense (incluindo a cúpula no MAM,nas próximas segunda e terça-feira),além de outros 104 paralelos,numa contagem iniciada ao fim do ano passado;
* Mais de 900 horas de programação;
* 120 mil participantes mobilizados na cidade,somados todos esses eventos. Deles,270 são ministros e vice-ministro estrangeiros. E seis foram vencedores do Prêmio Nobel: Serge Haroche (Física,2012); May-Britt Mosser (Medicina,2014); David MacMillan (Química,2021); Richard Roberts (Medicina e Fisiologia,1993); Nadia Murad (Paz,2018); e Kip Thorne (Física,2017);
* R$ 595,3 milhões movimentados. O montante considera despesas operacionais (R$ 226,3 milhões),de aluguel de espaço e de contratações de serviços. Também os investimentos feitos na reforma do MAM (R$ 32 milhões). E os gastos dos participantes enquanto permanecem no Rio;
* 550 servidores públicos envolvidos na operação,divididos em 27 órgãos municipais;
* Até 180 câmeras de segurança sendo utilizadas para monitorar as atividades;
* 939 veículos para realizar controle de tráfego e escolta das delegações;
* 345 pontos adicionais de iluminação pública ao redor dos locais dos eventos,com destaque para o MAM.
O estudo foi desenvolvido por meio do Instituto Fundação João Goulart,que trabalhou em parceria com o Comitê Rio G20 e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Econômico do Rio.