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Sucesso comercial com Messi, incógnita sem ele: como Inter Miami se prepara para tentar cair no gosto da cidade

2025-06-23 IDOPRESS

Lionel Messi é o rosto do Inter Miami — Foto: Paul ELLIS / AFP

Na última rodada do grupo A da Copa do Mundo de Clubes,hoje,às 22h,o Palmeiras vai ao Hard Rock Stadium,em Miami,enfrentar Lionel Messi e o Inter Miami. Autor do golaço de falta que deu a vitória por 2 a 1 ao time americano sobre o Porto-POR,na segunda rodada,o lendário jogador argentino é o rosto de uma jovem franquia que aposta fichas e recursos financeiros em sua estrela mas que ainda passa longe de superar as barreiras culturais enfrentadas pelo futebol nos Estados Unidos.

No país,o esporte tem a concorrência de modalidades tradicionais. Em pesquisa da consultoria Gallup no ano passado,o futebol aparece como o quarto esporte mais popular do país,citado por 5% dos entrevistados e em empate técnico com os 4% do hóquei no gelo,uma das modalidades que integram as quatro grandes ligas do país — NFL,MLB,NBA e NHL. São exatamente as três outras que ocupam o topo da lista,nesta respectiva ordem: o futebol americano é o esporte mais popular do país (citado por 47% dos entrevistados),seguido pelo beisebol (10%) e pelo basquete (9%). Dos que citaram a modalidade,a maior parte (8%) é da faixa etária dos 18 aos 29 anos. Justamente a geração que viu de perto os feitos de Lionel Messi.

Torcedores do Inter Miami levam cartaz para Messi em jogo do Mundial — Foto: Kevin C. Cox/Getty Images/AFP

2026 será decisivo

Não à toa,desde que chegou ao clube,o argentino de 37 anos é utilizado com cuidado e reservado para momentos decisivos das temporadas e em competições internacionais como o Mundial de Clubes,para o qual a equipe se classificou de forma pouco convencional,entrando na vaga de anfitrião via liderança de desempenho na temporada regular. Em 2024,por exemplo,Messi esteve em campo em apenas 25 dos 45 compromissos da equipe.

Fundado em 2018 e com Messi desde 2023,o Inter Miami é um sucesso comercial. Com o ex-craque inglês David Beckham como acionista,a franquia projetou receitas de US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão) no fim do ano passado,e em fevereiro anunciou renovações com dez patrocinadores. Em campo,é casa de ex-estrelas do futebol espanhol como Busquets,Suárez,Jordi Alba e o técnico Mascherano,todos ex-companheiros de Messi. Mas viverá um 2026 decisivo para se fincar como ícone esportivo relevante numa cidade que tem franquias como Miami Heat (NBA) e Miami Dolphins (NFL).

No ano que vem,o clube inaugura o Miami Freedom Park,arena multiuso de última geração no coração da cidade,que exigiu um empréstimo de US$ 450 milhões (R$ 2,48 bilhões). Ao mesmo tempo,vive a incerteza de ter Messi,cujo contrato se encerra no fim deste ano.

Messi tem contrato com o Inter Miami até o fim deste ano — Foto: Kevin C. Cox/Getty Images/AFP

Em seu momento de maior visibilidade,o Inter joga no Chase Stadium,em Fort Lauderdale,a cerca de uma hora de Miami. Por lá,fica limitado à capacidade de 21.550 torcedores. Na MLS,recebe,em média,20.663 torcedores por jogo,cerca de quatro mil a menos da capacidade máxima da futura casa.

Latinos e comunidade

Em março,a reportagem do GLOBO esteve em Miami e visitou lojas de material esportivo de algumas áreas da cidade e da região. Fora do circuito de lojas esportivas,é possível encontrar itens licenciados de Messi à venda,mas a marca do clube não acompanha essa oferta.

Produtos de Messi em loja de departamento em Miami — Foto: Vitor Seta

Uma das apostas da franquia para se fortalecer junto à população é a proximidade com microempreendedores locais,o foco em sustentabilidade e espaços de uso público da nova arena,bem como o uso do idioma espanhol na relação com as torcidas organizadas.

O coletivo dos movimentos é chamado pelo Inter Miami de “La Familia”,dada a grande proporção de latinos e hispânicos que compõem a base de fãs da modalidade e do time — são cerca de 70% da população de Miami.

No Mundial de Clubes,a torcida é tímida. No ano que vem,Miami será palco de sete jogos da Copa do Mundo de seleções,com a provável presença de Messi pela Argentina,que defenderá o título. A cereja do bolo seria ter o craque no novo estádio para dar o pontapé inicial de uma nova era,incerta e desafiadora,para o clube. Uma proposta de renovação de contrato já foi feita.

—Minha esperança sempre foi ver Messi jogar em nosso novo estádio em 2026. Tomara que isso aconteça — disse Jorge Mas,um dos acionistas da franquia,à imprensa local,em abril.

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