2024-07-21 HaiPress
De acordo com informação divulgada no site da CP,os serviços mínimos foram decretados para os comboios urbanos e regionais,não abrangendo os restantes,com a empresa a alertar os passageiros para a possibilidade de perturbações na circulação.
Segundo a mesma informação,há serviços mínimos decretados para o serviço Regional e Interregional (linhas do Minho,Douro,Leste,Oeste,Beira Baixa e linha do Norte -- neste último caso de e para Coimbra/Entroncamento) e para os comboios urbanos (linhas da Azambuja,Coimbra e Guimarães).
A greve foi convocada pelos sindicatos ASCEF,ASSIFECO,FENTCOP,SINAFE,SINDEFER,SINFA,SINFB,SIOFA,SNAQ,SNTSF,STF e STMEFE,prevendo-se que afeta e circulação nos dias de paralisação.
No site,a CP informa que os clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular,Intercidades,Internacional,Interregional e Regional,podem pedir "o reembolso,no valor total do bilhete adquirido,ou a sua troca gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe".
O reembolso ou troca podem ser efetuados no 'site' da CP ou nas bilheteiras,até 15 minutos antes da partida. Podem ainda pedir a devolução do dinheiro até 10 dias depois da greve.
A greve foi anunciada no início deste mês,numa nota da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).
Estes trabalhadores já estiveram em greve no dia 28 de junho.
Para os sindicatos,"é inaceitável" que a administração da CP,depois de ter garantido que iria estender a todos os trabalhadores um acordo que foi celebrado com uma organização sindical,queira condicionar isso à aceitação da proposta de regulamento de carreiras.
O Governo,a CP e o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ),que tinha convocado uma greve entre 27 de junho e 14 de julho,que foi suspensa,chegaram,recentemente,a acordo. A operadora chegou também a acordo com o Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI) quanto à revisão das carreiras,incluindo um aumento salarial de 1,5% e a subida do subsídio de refeição para 9,20 euros.
A Fectrans defendeu que a proposta "aumenta a polivalência de funções e não valoriza a grelha salarial",o que disse ser uma "medida estratégica" para recrutar novos trabalhadores e manter os atuais.